terça-feira, 13 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Depois de todos os debates, de todas as entrevistas, de todas as arruadas...
...o que fica são as ideias, para comparar e decidir (cortesia do Arrastão).
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Bem-vindos a Lisboa,
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Ora se não é isso o que nós andamos a tentar dizer há uma série de anos...
«Lisboa é agressiva, não é amigável nem confortável para as pessoas. É desagradável sair de casa e ver logo um buraco».
Pois é, Sr. Presidente. Então veja lá as fotos que temos por aqui abaixo e mostre aos seus amigos e concorrentes, para ver se percebem o desagradável que é sair de casa todos os dias e ver logo dezassete buracos.
Pois é, Sr. Presidente. Então veja lá as fotos que temos por aqui abaixo e mostre aos seus amigos e concorrentes, para ver se percebem o desagradável que é sair de casa todos os dias e ver logo dezassete buracos.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Cumprimos?
Casa arrumada? Check. Câmara a funcionar? Check. Preparar o futuro? Check. Acabar os arruamentos na Av. de Berlim, entre o aeroporto de Lisboa e o Parque das Nações, que estão prometidos há 10 anos e que continuam neste estado? Bom...
ESCLARECIMENTO: Apesar da referência directa à campanha de António Costa, a crítica aqui não é ao Nada Que Se Fez durante o mandato de António Costa. A crítica é ao Nada Que Se Fez durante os mandatos de António Costa, Carmona Rodrigues, Santana Lopes, Carmona Rodrigues, Santana Lopes e João Soares.
ESCLARECIMENTO: Apesar da referência directa à campanha de António Costa, a crítica aqui não é ao Nada Que Se Fez durante o mandato de António Costa. A crítica é ao Nada Que Se Fez durante os mandatos de António Costa, Carmona Rodrigues, Santana Lopes, Carmona Rodrigues, Santana Lopes e João Soares.
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espaço público,
Lisboa ao abandono,
urbanismo
sábado, 8 de agosto de 2009
Indo eu, indo eu...
O prédio aqui fotografado esteve uns 20 anos à espera de ser construído. Depois da Expo, lá o terminaram. Pelo menos do 1º andar para cima, que do R/C para baixo devem ter-se esquecido... Em breve, mostraremos o que se passa nestas arcadas, algures entre o Parque das Nações e o Aeroporto de Lisboa.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
É falar com o Porto de Lisboa, que eles tratam disso...
«"Lisboa contacta directamente com o rio em pontos muito exíguos", começa por explicar João Nunes, acrescentando que "isso faz com que a Ribeira das Naus seja um sítio tão inacreditavelmente singular". Tirando o Parque do Tejo e Trancão, que fica no Parque das Nações e foi projectado pelo gabinete do qual é director-geral, o PROAP, o arquitecto não se recorda de qualquer outro sítio "feito com o propósito de ligar a cidade ao rio".»
O ataque de «alguns santos, se tanto, nos seus cantos»
«"Não pense só no seu umbigo" é o slogan do movimento contra o estacionamento selvagem. Um grupo de lisboetas anda a colar autocolantes nos vidros dos carros mal estacionados».
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Estão a ver isto?
Vou contar-vos um almoço
Não digo onde, nem os nomes das pessoas, mas basta perceber que concorrem por um partido político, apesar de independentes e que, com bonomia, quis ajudar, no bairro que melhor conheço.
A tasca era decente, dourada escalada, terça-feira, uma da tarde.
Digo eu - Então qual o vosso programa aqui para o bairro?
Dizem eles - Programa. Isso não. Queremos é ganhar a maioria.
Digo eu - Pois, muito bem, mas e depois? Que ideias é que têm?
Dizem eles - Você está a politizar este almoço.
Digo eu - Não, não estou, estou a querer saber que ideias têm para o bairro. Gostava de dar umas ideias, trabalhar no terreno nas propostas, estudar coisas. Ou vão fazer campanha sem ideia nenhuma? Sabem ao menos os problemas que há?
Dizem eles - É por isso que queremos ganhar, vamos dizer que queremos ir para lá para ver os dossiês e ser a voz dos cidadãos.
Digo eu - Epá, muito bem, mas que gaita, vocês não têm uma única ideia? Não têm uma noção, mesmo que geral, do que se passa no bairro, não têm um projecto em que possamos trabalhar, nem que seja ir à rua perguntar o que incomoda as pessoas?
Dizem eles - Você deve ser um enviado de alguém, e isso não nos interessa. O programa há-de vir de cima, isto é, debaixo para cima e depois de cima para baixo.
Digo eu (já sem pinga de pachorra) - Bem, vão pedir poleiro e depois logo vêm, já percebi.
Dizem eles - O almoço está acabado.
Lisboa está entregue, em pequenos poderes essenciais, a pessoas boas e competentes. Mas há centenas de idiotas, como estes, que são igualmente ingénuos e arrogantes. Diz-me um amigo que o mais perigoso numa organização é um Estúpido Activo.
Eles andam aí. Mas é preciso dizer-lhes que a cidade não é deles. É de todos.
Dez problemas que incomodam os lisboetas
«Em ano de autárquicas, Lisboa é a cidade mais apetecida. A luta entre PS e PSD para conquistar a capital ganhou ontem um novo impulso com o debate televisivo entre Pedro Santana Lopes e António Costa. O debate está hoje centrado na responsabilidade de cada um deles nas contas da autarquia (com um buraco entre 1,5 e 1,7 mil milhões de euros), uma vez que ambos já estiveram à frente dos destinos da câmara.
Mas os lisboetas parecem menos interessados na guerra dos números do que em soluções concretas para a cidade. O i identificou os dez grandes problemas que os lisboetas querem ver resolvidos».
Mas os lisboetas parecem menos interessados na guerra dos números do que em soluções concretas para a cidade. O i identificou os dez grandes problemas que os lisboetas querem ver resolvidos».
Mais um blogue sobre Lisboa?
Sim. Porque entre o Parque das Nações e o Aeroporto de Lisboa, há uma avenida que já teve mais vida. Foi nessa avenida, a de Berlim, que nasceu este blogue. Porque quem lá mora e trabalha sabe que, apesar de estar plantada entre a montra da Lisboa moderna e a porta principal da cidade, a Av. de Berlim está aparentemente esquecida, aparentemente abandonada, aparentemente só. Tal como tantas outras avenidas, ruas, becos, praças, parques, jardins da nossa cidade.
Porquê mais um blogue sobre Lisboa? E porque não mais um blogue sobre Lisboa? É que se há tantos, alguma coisa haverá para dizer...
Porquê mais um blogue sobre Lisboa? E porque não mais um blogue sobre Lisboa? É que se há tantos, alguma coisa haverá para dizer...
Frases capitais de um debate para o pagode:
"Não se enerve", AC
"O Sá Fernandes, que quer plantar girassóis e apanhar berbigão no Cais do Sodré", SL
"Está nervoso", AC
"São mais de 50 milhões para ciclovias, pra cima e pra baixo, e a bater contra a parede", SL
"Olhe que deve ter cãimbras no dedo de tanto apontar", AC
"As pessoas mais necessitadas precisam do carro para ir pôr os filhos às escolas", SL
"Ai não posso falar mais?", AC (à moda do 11 de Março)
"Mas de onde é que o senhor me conhece?", SL
"O Sá Fernandes, que quer plantar girassóis e apanhar berbigão no Cais do Sodré", SL
"Está nervoso", AC
"São mais de 50 milhões para ciclovias, pra cima e pra baixo, e a bater contra a parede", SL
"Olhe que deve ter cãimbras no dedo de tanto apontar", AC
"As pessoas mais necessitadas precisam do carro para ir pôr os filhos às escolas", SL
"Ai não posso falar mais?", AC (à moda do 11 de Março)
"Mas de onde é que o senhor me conhece?", SL
terça-feira, 28 de julho de 2009
Cantar (manifesto de intenções)
Tão longo caminho
E todas as portas
Tão longo o caminho
Sua sombra errante
Sob o sol a pino
A água de exílio
Por estradas brancas
Quanto passo andado
País ocupado
Num quarto fechado
As portas se fecham
Fecham-se janelas
Os gestos se escondem
Ninguém lhe responde
Solidão vindima
E não querem vê-lo
Encontra silêncio
Que em sombra tornados
Naquela cidade
Quanto passo andado
Encontrou fechadas
Como vai sozinho
Desenha as paredes
Sob as luas verdes
É brilhante e fria
Ou por negras ruas
Por amor da terra
Onde o medo impera
Os olhos se fecham
As bocas se calam
Quando ele pergunta
Só insultos colhe
O rosto lhe viram
Seu longo combate
Silêncio daqueles
Em monstros se tornam
Tão poucos os homens
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
E todas as portas
Tão longo o caminho
Sua sombra errante
Sob o sol a pino
A água de exílio
Por estradas brancas
Quanto passo andado
País ocupado
Num quarto fechado
As portas se fecham
Fecham-se janelas
Os gestos se escondem
Ninguém lhe responde
Solidão vindima
E não querem vê-lo
Encontra silêncio
Que em sombra tornados
Naquela cidade
Quanto passo andado
Encontrou fechadas
Como vai sozinho
Desenha as paredes
Sob as luas verdes
É brilhante e fria
Ou por negras ruas
Por amor da terra
Onde o medo impera
Os olhos se fecham
As bocas se calam
Quando ele pergunta
Só insultos colhe
O rosto lhe viram
Seu longo combate
Silêncio daqueles
Em monstros se tornam
Tão poucos os homens
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
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